Sexta-feira, 29 de Outubro de 2004
O cansaço provocado por tanto empate, foi quebrado na quarta-feira com a vitória na Taça. Essa vitória não conta, não deu pontos, é contra a Académica que temos de somar mais.
A ocasião tem de ser aproveitada. A Académica é mais um clube que tem obectivos semelhantes aos nossos e que está pior que nós na tabela. Carlos Brito tem defendido que os jogadores têm feito tudo, que as circunstâncias não têm ajudado, mas em Moreira até ajudaram.
Ainda não é hora de soar o alarme, mas é perigoso embalar nesta onda de empates. Não vencer os "estudantes" pode ser o sinal definitivo (se é que ele já não foi mostrado) que Carlos Brito tem de puxar pelo brio dos seus jogadores, espicaçá-los a fazer "aquele" esforço extra que tantas vezes ganha jogos.
Comparações com a época anterior não interessam de nada. Se garantissem pontos...
"Os empatas", artigo de opinião publicado no Terras do Ave desta quinzena. O título já foi aqui usado, os conteúdos divergem. O do artigo no jornal é mais politizado.
Já agora srs. do Terras do Ave, coloquem o nome do autor. Só a fotografia não chega.
É assim que a Académica é vista. Falam da mística estudantil, das capas negras, mas na minha opinião, o segundo clube de toda a gente (ou quase) é o clube local, da zona de residência ou de naturalidade. O primeiro clube é um dos três grandes.
E o terceiro clube de todos os portugueses? São dois e são variáveis: são os clubes que jogam com os outros dois grandes que não são da nossa simpatia. Prosseguindo com a rábula, na minha opinião há quatro grandes: anti-FCP, Benfica, Porto e Sporting. E o maior de todos, perdoem-me os benfiquistas, é mesmo o anti-FCP. Este clube também podia chamar-se de "anti-Pinto da Costa", mas não quero personalizar a questão.
Portanto academistas, podem mudar de discurso. Vocês agora são apenas o segundo clube de uma certa geração de ex-estudantes da Universidade e se calhar de uma grande percentagem de habitantes da cidade de Coimbra. Mudam-se os tempos...
Os últimos resultados em casa com a Académica para a Superliga (ou equivalente) são-nos favoráveis.
18/04-2004 Rio Ave 3 - Académica Coimbra 2
13/02-1999 Rio Ave 1 - Académica Coimbra 1
19/04-1998 Rio Ave 3 - Académica Coimbra 0
Quinta-feira, 28 de Outubro de 2004
2-0, seis habituais titulares de fora, Franco lesionado, eis o resumo do que se passou em Chaves.
As bolas voltaram aos ferros, mas repito, eles não estão lá só pra segurar as redes.
O futuro traz a Académica no domingo, a vitória de ontem é para repetir nesse jogo.
Terça-feira, 26 de Outubro de 2004
“Quando acharem que a equipa precisa de outro treinador...”, disse Carlos Brito no fim do jogo com o Moreirense e vem publicado no Record de domingo. Só ontem quando revia as notas do jogo nos jornais desportivos é que lhe prestei alguma atenção.
Não me parece que Carlos Brito pense que o seu lugar está em risco. Carlos Brito está é farto que lhe coloquem a questão dos empates.
Meu caro treinador, a coisa resolve-se com facilidade e começa já com uma vitória contra a Académica. Começa por aí e passa por deixar Paulo César a descansar na bancada uns tempos e apostar em Nuno Sousa.
E já agora, mister, se o Tiago não tiver nenhum problema físico, dê-lhe uma oportunidade no jogo de amanhã contra o Chaves. Sangue novo faz bem!
Li no Record de Sexta-feira passada que o Beira Mar apresenta um lucro de 360 mil euros relativo ao último ano desportivo e que o clube aveirense anda a dar lucro há já 5 anos.
A notícia surpreendeu-me. Ainda no jogo de domingo eu próprio dizia a outro sócio que o Beira Mar devia ter uma equipa de futebol cara. Os meus argumentos tinham sobretudo a ver com o facto de no seu plantel o clube ter jogadores que são ou já foram internacionais pelos seus países e que já passaram por campeonatos mais competitivos e mais sonantes (Zeman, Srnicek, Pablo Rodriguez,...)
Eu sei que os aveirenses têm uma parceria com um tal de Stellar Group. Mas justificará isso tão bons resultados? Qualquer que seja a fórmula encontrada para gerir o clube, financeiramente funciona. Desportivamente também não é má.
O Rio Ave que anda sempre com a corda na garganta bem que precisava do sucesso financeiro do Beira Mar. É que o que aconteceu ao Salgueiros desperta em im algum terror. Foi quase um milagre o que Paulo de Carvalho conseguiu neste início de época. Falava-se de uma avultada soma de dinheiro em dívida e até levou à desistência de Pedro Soares da candidatura à presidência do clube.
Se as finanças do clube não estabilizarem, se não se arranjar uma fonte estável de receitas, como será no próximo ano? E nos seguintes?
Alguém tem por aí um Abramovich a mais?
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2004
Um empate fora contra o Moreirense não é assim tão mau. Afinal trata-se de uma equipa que tem os mesmos objectivos do Rio Ave. O problema é que já estamos um bocado "enfartados" de comer sempre a mesma coisa!
O jogo pelo que pude ouvir pela rádio foi um bocado chato, o Moreirense mandou três bolas aos ferros, nós tivemos também algumas boas oportunidades, mas o nulo manteve-se até final.
A propósito das bolas no ferro, ao melhor estilo de Pinto da Costa, apetece-me dizer que eles estão lá não só para segurar as redes, mas também para evitar cantos e pontapés de baliza. Até acho que deviam ser mais largos, perdia-se menos tempo...
Agora vamos ver como nos vamos dar em Chaves.
Sexta-feira, 22 de Outubro de 2004
O avançado está de "baixa" e Delson junta-se a ele. Vem no
Record de hoje...
que está o pote que contém os três pontos necessários para somarmos 11!
Acredito que depois de uma exibição pálida frente ao Beira Mar, Carlos Brito vai fazer mudanças no ataque, mudar Gama por Nuno Sousa ou Evandro, se este já estiver em condições para jogar.
A pedido de várias famílias, sobretudo uma linguaruda, deixo um pedido a Carlos Brito: caro amigo, peça ao Mora para fechar melhor a porta do galinheiro! Não têm fugido de lá galinhas, mas as que têm entrado sem poder, têm umas pênas um bocado esquisitas...