Não vi e como não quero escrever pelo que ouvi na Linear (e ouvi tudo!), a derrota em Setúbal é passado (nem quero insistir nos méritos da chamada de Evandro, que só um teimoso não consegue ver).
Fundamental, nesta altura, é o jogo de domingo: é muito importante ganhar ao Paços de Ferreira e os jogadores, com mais ou menos tranquilidade, têm de interiorizar isso.
Correr os 90 minutos, meter o pé à bola do adversário, antecipar-se nos lances disputados e muita concentração podem ser decisivos para os três pontos.
Nem se espera outra coisa - porque a equipa tem qualidade suficiente para isso!
Pelo que fui lendo na imprensa escrita (O Jogo e Record) a derrota é injusta. Sousa até inovou com a entrada de Evandro (finalmente!) e Ricardo Jorge de início, mas a sorte e a pontaria não quiseram nada connosco. Ficámos assim mesmo a meio da tabela, já a 8 pontos dos que vão à Europa mas com muitas equipas próximas de nós em pontos, tanto para cima como para baixo.
Vencer o Paços no próximo fim-de-semana é imperativo. Falhar mais 3 pontos em casa frente a um adversário directo pode ser crucial no final do campeonato.
Há que inverter a tendência de derrotas! Força rapazes!
Chegámos, então, a um terço do campeonato, estamos a meio da tabela e com mais pontos. Mas se é assim por que é que me sinto algo frustrado?
Aliás, penso não estar enganado se disser que o futebol da equipa (à excepção da Luz) não entusiasma ninguém.
Claro que é honesto reconhecer um problema na análise: Carlos Brito estabeleceu um padrão muito elevado e habituou os sócios e adeptos a um futebol combativo, agressivo, mais entusiasmante. Já Sousa, que não tem culpa da herança, tem um estilo e opções muito diferentes. Tenho sido muito crítico e não vou alongar-me (o que penso é basicamente isto).
Outra questão, para mim muito importante: a equipa este ano (o plantel) é melhor ou pior do que o do ano passado? É melhor, do meu ponto de vista do que aquela que terminou a época passada. Já não havia Ricardo Nascimento e agora não há Paulo César - mas Paulo César não foi um jogador que tenha feito a diferença durante o campeonato. Há mais opções (excepto, talvez, no centro da defesa), ainda que o treinador aposte numa estrutura muito fixa - como demonstra o estudo do Gil.
Finalmente: a concorrência está mais forte? Globalmente não. Há várias equipas em crise e as mudanças de treinador mostram-no.
Então o que é que está a fazer com que me sinta desconsolado? Mais do que os resultados, as exibições tão fraquinhas e desinspiradas...
Mora: 2 - sofreu dois golos numa tarde quase sem trabalho;
Zé Gomes: 2 - pouco afoito;
Idalécio: 2 - esteve muito trapalhão em grande parte do jogo;
Danielson: 3 - melhor que Idalécio. Tem outra disponibilidade física e outra velocidade que ainda dá ara dar uma ajuda a subir no terreno;
Milhazes: 2 - igual a Zé Gomes;
Mozer: 3 - muita luta, muita entrega e muita disponibilidade. Para mim o melhor;
Delson: 2 - chegou a jogar quase como extremo(como é possível?!?!), foi dos que mais rematou, mas mesmo assim a produção foi fraca;
Cleiton: 1 - fez muito pouco ...;
Niquinha: 2 - dos piores jogos que me lembro dele;
Chidi: 2 - está realmente um pouco melhor, foi o mais rematador, mas também não desequilibrou;
Gaúcho: 1 - esteve completamente perdido em campo. Só tivemos Gaúcho mais a sério já com Evandro em campo;
Evandro: 2 - entrou e mexeu com a equipa. Está mais cnfiante mas precisa de mais tempo de jogo;
Ricardo Jorge: 1 - outro dos que ajudou a agitar o nosso futebol, mas foi pouco;
Keita: 0 - o "12º" jogador da equipa tem vontade, mas hoje não trouxe nada de novo...
António Sousa: 0 - explicações acima...
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